Entenda como planejar e realizar exportações de produtos
A transposição de fronteiras é um passo bastante importante para empresas que buscam o crescimento de produtos, principalmente quando o cenário econômico interno não está favorável.
A busca por parceiros comerciais no exterior, com a exportação de produtos nacionais, é um passo fundamental para elevar o patamar de um negócio, e é possível por qualquer tipo de empresa, independentemente do porte.
Entretanto, não basta contratar transportadoras em SP capital apenas. Trata-se de uma operação que requer bastante planejamento e o conhecimento das normas e legislações envolvidas. Também é necessário conhecer ao máximo o mercado em que o negócio está inserido, e saber os riscos e vantagens das operações.
Um exportador de sucesso não tem apenas um produto de qualidade com preço atraente, mas sabe lidar com toda a logística envolvida, tem disposição para os processos burocráticos e capital para lidar com os negócios.
No caso de empreendimentos menores, a avaliação de riscos para a exportação é ainda mais importante, porque investimentos errados podem render muitos prejuízos e até comprometer a sobrevivência da empresa.
Como planejar a exportação?
Antes de iniciar o processo de exportação, uma dica é visitar feiras internacionais de negócios e buscar informações sobre acordos internacionais que envolvem o Brasil, como uma forma de diminuir encargos.
Porém, mais do que isso, é necessário avaliar o mercado do país para o qual os produtos serão exportados. É imprescindível atentar-se para legislações, normas sanitárias e hábitos de consumo.
Outras dicas para saber se o produto está adequado para o mercado estrangeiro são:
- Identificar os consumidores dos produtos;
- Pesquisar concorrentes, detalhes sobre produtos, preços;
- Descobrir como é o consumo do produto;
- Entender por qual preço o produto costuma ser vendido;
- Entender as embalagens, que informações contém e em quais línguas.
É essencial que o produto tenha diferenciais, seja no preço ou na inovação, para ter capacidade de disputar com produtos locais e outros já importados. A empresa também precisa estar com as finanças equilibradas.
Os gestores devem conhecer suas capacidades produtivas, ter um bom capital de giro e reservas para novas despesas.
A precificação correta do produto também é fundamental, pois é um fator determinante para a sua competitividade no outro país e a sobrevivência da empresa no mercado externo.
O preço não deve levar em conta apenas custos de produção, mas também taxas alfandegárias e portuárias, seguro de mercadoria, câmbio, custos cobrados pela transportadora.
A exportação também pode ser feita de maneira direta ou indireta. Na exportação direta, todos os negócios e processos são de responsabilidade da empresa, enquanto que na indireta, empresas comerciais exportadoras ou agentes do comércio exterior servem como intermédio.
Como realizar a exportação de produtos?
Para iniciar as exportações, a empresa precisa de um Registro de Exportador. A habilitação de radar para importação permite que pessoas físicas e jurídicas realizem as operações relativas ao SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior), mediante a aprovação de documentos referentes ao exportador e aos contratos de exportação.
Os processos de entrada e saída dos itens pelas alfândegas são burocráticos e podem demorar. Por isso, recomenda-se a contratação de despachante especializado, como uma forma de otimizar os processos, principalmente no início.
O despachante aduaneiro fará a consultoria, desde a classificação dos produtos até a contratação de seguros e preparação dos documentos exigidos durante todo o processo.
Após o pagamento do parceiro no exterior, geralmente feito por carta de crédito, e emissão de todos os documentos necessários, pode ser feito o embarque da mercadoria e o desembaraço na Aduana brasileira.
Vale a pena ressaltar o cuidado necessário com as embalagens, que devem ser resistentes e permitir empilhamentos. Em caso de necessidade de refrigeração, ou cuidados para evitar contaminações, o mais recomendado é a inclusão de marcadores sobre o acondicionamento dos produtos.
Eles são liberados após conferência da Polícia Federal e, para acompanhar a transferência, o mais indicado é a adoção de algum tipo de sistema de rastreamento de carga.
Após a chegada dos produtos, a finalização do negócio deve ser feita observando o melhor momento para operar com as taxas de câmbio.
Pesquisas apontam que 70% das micro e pequenas empresas que conseguem vender para fora do país desistem de continuar exportando.
Mas a informação é um grande diferencial, e seguindo as dicas, principalmente na contratação de um despachante aduaneiro SP, fica mais fácil atingir o sucesso na exportação de produtos.