4 aulas que podem estimular mais o seu filho
Especialistas indicam que estimular o QI médio das crianças tem subido vários pontos nos últimos anos, independentemente da idade.
Por trás disso está a preocupação que boa parte das mães e pais têm com o estímulo físico e mental dos filhos.
Além disso, eles vêm cada vez mais cedo: cada vez mais casais se preocupam em ler e conversar com bebês que ainda nem nasceram.
Isto, por sua vez, é fruto de um mercado de trabalho ainda mais competitivo, que exige uma preparação meticulosa desde a infância para conquistar as melhores posições na idade adulta.
Vale ressaltar que as empresas se preocupam cada vez mais com as chamadas soft skills, relacionadas à inteligência emocional e às habilidades sociais.
A boa notícia é que boa parte destes conhecimentos podem ser adquiridos e aprimorados em atividades lúdicas, que mantêm a criança entretida. Confira algumas aulas ideais para estimular crianças a seguir:
Reforço escolar
Boa parte dos pais só se preocupa em procurar um serviço de reforço escolar infantil quanto o boletim vem repleto de notas vermelhas ou quando um professor chama a família para uma conversa.
Isso, porém, é um erro: complementar a formação dos pequenos é uma ótima ideia, por mais que seu desempenho escolar já seja satisfatório.
O motivo por trás disso é que tanto o mercado de trabalho quanto o cotidiano exigem cada vez mais que todos tenham capacidade de raciocínio lógico aprimorada.
Bem como conhecimento de diversas linguagens e tecnologias. E isso, infelizmente, ainda não chegou ao currículo de todas as escolas.
Se for o caso do seu filho, um professor de reforço que forneça serviços diferenciados pode ser uma solução interessante.
Desta maneira, ele se mantém em um local que ele conhece e onde se sente confortável (a escola atual) mas a sua formação não sai prejudicada.
Estimular os esportes
Em nenhum outro momento da série de registros históricos a obesidade infantil foi tão alarmante. Só no Brasil, estima-se que uma a cada três crianças esteja acima do peso ideal.
Destas, 80% crescerão para ser tornarem adultos igualmente obesos.
Caso não seja tomada nenhuma atitude coletiva para reverter o cenário, o número de crianças acima do peso ideal pode ultrapassar 11 milhões até o ano de 2025.
Por conta disso, boa parte dos pais também busca garantir que seus filhos participem de atividades esportivas.
A natação é uma das mais populares, devido aos seguintes fatores: importância de se saber nadar e ao fato de que ela é uma atividade que queima muitas calorias.
Entretanto, é preciso ter em mente que os pais não devem escolher a atividade sozinhos: é imprescindível que os pequenos a aproveitem.
Do contrário, eles dificilmente se engajarão com ela. Em cidades quentes e/ou litorâneas, atividades aquáticas, como aula de natação e surf, são boas opções.
Além disso, atividades realizadas em grupo também são excelentes opções.
Elas se diferenciam justamente pelo fato de promover a socialização e as habilidades de interação com outras pessoas – precisamente as chamadas soft skills tão requeridas pelo mercado de trabalho.
Estimular dentro das aulas de música
Normalmente tida apenas como hobby, uma aula de música tem muito mais a oferecer.
Além do estímulo cerebral proporcionado pela aquisição de um novo conhecimento, as habilidades físicas requeridas para tocar um instrumento fazem com que essa seja uma ótima maneira de aprimorar a coordenação motora fina (realização de movimentos delicados e minuciosos com os membros).
A boa notícia é que, em escolas de música, há cursos dos mais diversos instrumentos musicais. Pode-se optar por aprender a flauta, o piano, a guitarra ou mesmo outros itens menos comuns, como a harpa, por exemplo.
Assim como no caso do esporte, é fundamental que a criança opte por um instrumento com o qual ela se identifique. Do contrário, ela não se engajará na atividade.
Entretanto, também é preciso levar as condições financeiras dos pais em consideração. Quando o valor disponível para investir no instrumento é alto, pode-se optar por um que seja mais caro, como um piano ou uma bateria.
Caso isso não seja possível, há a opção de uma aula de flauta transversal ou de qualquer outro instrumento mais em conta.
Aulas de idiomas
Atualmente, é raro que pais e mães não se empenhem para que seus filhos façam um curso de inglês. Acontece que, hoje, esta língua é tida apenas como obrigação: o verdadeiro diferencial são outras línguas, como:
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Mandarim;
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Japonês;
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Espanhol;
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Alemão.
Por conta disso, é interessante investir em uma escola regular bilíngue, para que a criança seja alfabetizada em inglês, e em cursos complementares para os demais idiomas.