Como proteger sua empresa contra incêndios

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Como proteger sua empresa contra incêndios

Segurança é essencial, e para que ela exista, planejamento é indispensável, porque, somente assim, um acontecimento deixa de estar nas mãos do acaso e passa a estar sob nosso comando de situações menos inóspitas, como incêndios.

Os imprevistos são as horas mais preocupantes de nossas vidas, pois se tratam de momentos de despreparo pessoal, onde o acontecimento toma vias de algo que não era previsto. Há diversos tipos de imprevistos, porém aqueles que trazem risco à nossa vida são os mais aterrorizadores, já que, sendo nossa vida o bem mais precioso a se possuir, cuidar dela é essencial.

Qual a importância de planejar?

Saber que podem acontecer imprevistos, mas que também podemos estar preparados para ele é fruto de planejamento e preparo.

Dentro de uma empresa podem ocorrer muitos imprevistos, porém um à que poucos estarão preparados é em caso de um incêndio. O despreparo psicológico e técnico para tal situação é imenso no Brasil – mesmo sendo um problema de grande ocorrência, o que pode ocasionar em diversas fatalidades.

Ter treinamentos acerca de possíveis incêndios no prédio é uma alternativa interessante e faz a porta corta fogo preço valer como investimento. Mostra-se claramente útil, em uma hora em que a agilidade salva diversas vidas. Ficar perdido em um prédio durante um incêndio pode ser desesperador, e uma mente perdida pode ficar refém do acaso, e, em casos extremos, ser parte de uma fatalidade.

Para auxiliar nisso o uso de placas de sinalização é extremamente útil, em um momento de confusão mental ter diversos sinalizadores direcionando ao caminho correto pode evitar tragédias.

É muito importante saber quais os instrumentos que estão no prédio para lhe auxiliar em caso de incêndios

Afinal são produzidos para esta situação específica, e não saber utilizá-los é tornar inútil ou até mesmo destrutivo, aquilo que deveria auxiliar. Um exemplo desses materiais, que se mal utilizados se transformam em um objeto de potencial destrutivo, é os extintores.

Diferente do modelo de pensamento brasileiro, que reflete acerca do extintor somente em blitz, onde se corre o risco de tomar a famigerada pela ausência de tal item, o que não se tem em meio é a reflexão de que a multa é utilizada como meio de incentivo para que as pessoas tenham sempre o extintor CO2 em perfeitas condições, para que, caso surja a necessidade, ele responda adequadamente à situação.

E quanto aos tipos de extintores, como devo saber qual devo utilizar?

Para isto, deve-se ter atenção para os tipos de uso que podem aparecer, a ABNT classifica-os de tal forma:

  • Classe A: para combustão mais comum, que ocorre em madeira, plásticos ou papel;
  • Classe B: para fogo que atinge líquidos inflamáveis, como gasolina, solventes ou gordura;
  • Classe C: para chamas em fiações ou em equipamentos eletroeletrônicos;
  • Classe D: para um tipo de incêndio raro, que se propaga em metais inflamáveis, como magnésio ou titânio.

Tendo-se em mente os tipos de fogo, podemos refletir acerca de qual material deve ser feito o extintor para que se tenha um abafamento rápido e eficaz do fogo, evitando-se ainda maiores danos à estrutura predial da empresa.

Pode-se dizer que o primeiro material utilizado no combate ao alastramento do fogo foi a água. Grandes incêndios, inclusive os vários que ocorreram em São Paulo na década de 1990, usavam principalmente grandes proporções de água para tentar acabar com o fogo. Por meio do esguicho agulheta era possível jogar água em locais de difícil acesso para bombeiros e pessoas em geral, auxiliando na abertura de rotas de fuga.

Tal princípio é utilizado também com o extintor de água, porém seu uso não chega a ser tão frequente, já que seu jato não tem a mesma pressão do esguicho agulheta.

Outro material utilizado para o abafamento do fogo é o CO2, a técnica consiste em retirar do fogo seu comburente, no caso o Oxigênio, já que uma região com menos de 4% de oxigênio não permitiria a proliferação do fogo, abafando-o e extinguindo-o. De tal forma, faz-se útil o uso de extintor CO2, já que é muito eficiente e não traz o malefício do uso da água, pois esta, em contato com redes elétricas, provocaria curto-circuito – não sendo recomendado apenas para fogo classe D, que são extremamente raros.

O uso do pó químico de CO2 e do extintor com apenas gás CO2 se faz em momentos diferentes, porém seu investimento se mostrará útil nos momentos de necessidade, assim como a porta corta fogo preço a se pagar por segurança, já que o tempo, em que ela pode dar para se ter a fuga do local em segurança, é o que pode evitar uma fatalidade com possível remediação.